terça-feira, 6 de abril de 2010

Com a palavra, o roedor...

Desculpem-me pessoal, esta postagem deveria ter saído ontem. O Lord ficou P... da vida comigo, pois hoje era o dia dele. Amanhã ele está de volta com nova postagem. Enquanto isso, fiquem com o post atrasado.

Das muitas cenas que presencio todos os dias, talvez uma das mais estranhas venha a ser a famosa briga de trânsito. Por que parece que dos envolvidos tem culpa. Ninguém quer reconhecer que errou. Todos são exímios motoristas.

E a cena procede sempre da mesma forma. Após a colisão, ou esbarrão, os condutores de ambos os seus veículos e começam uma batalha verbal que se não fosse a interferência policial (que geralmente quem chama é quem está assistindo a discussão) duraria eternamente. Quem acompanha de longe pensa que é um debate entre dois candidatos rumo à presidência. Por mais atrasados que estejam os motoristas, eles nunca terminam essas discussões rapidamente. E utilizam como desculpa para justificar seus atrasos aos seus respectivos compromissos.

Com crianças nos carros, a briga fica mais interessante. Enquanto de um lado pais discutem uns com os outros sobre a causa da batida, do outro, seus filhos brigam por querem que o seu pai tenha batido no carro do pai do outro. Geralmente os pequenos pensam “Que maneiro, papai bateu o carro”. Acho que para estes casos as crianças encontraram a melhor solução. Quando éramos crianças, quando fazíamos alguma traquinagem, ou cagada mesmo, sempre procurávamos sair o mais rápido possível do local do crime. Se nós quebrávamos o vidro de alguma janela, era pé na tabua ou cinto na bunda. Penso que deveríamos usar a sabedoria infantil e agir da seguinte forma, tanto para quem bateu quanto para quem levou a batida. No momento da colisão saia o mais rápido possível do local pensando que você foi o autor. Sempre fez besteira quando pequeno, por que não deveria fazer depois de grande. E outra, se você tem tanto dinheiro que conseguiu até comprar um carro, mesmo que financiado, o que é gastar um pouco mais para evitar discussões desnecessárias. Acho que compensa mais pagar por uma lanterna traseira quebrada, ou um pára-choque amassado, do que pagar mico no meio da rua gritando e discutindo por algo que terá de ser reposto de qualquer forma. Discutir não fará desaparecer nem amenizar o estrago.

E todos ganham com isso. O transito é liberado numa velocidade que nunca vimos antes. Os policiais podem se preocupar com algo mais importante do que uma simples briguinha de transito. E vocês conseguem chegar mais cedo em suas casa, tomar aquele merecido banho após o serviço e descansar, afinal no dia seguinte terá de reparar os danos. Mas pelo menos não se estressou com nada.

Isso é tudo pessoal. Adeusinho e muitas nozes para vocês!!!

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