quarta-feira, 20 de junho de 2012

Estranhezas mentais



Neste capítulo eu serei curto e objetivo. Falarei da mania que temos de ficar olhando a rua (ou a vida dos outros) pela janela. Ou pelas frestas dela.
Se acontece alguma movimentação ou barulho diferente na casa vizinha lá vamos nós (ok, também sou culpado tá?) botar a cabeça pra fora ou apenas sondar pelo espacinho existente entre as cortinas. Parece diferente, mas enquanto num parecemos curiosos no outro caso parecemos medrosos. Porém em ambos os casos o resultado é o mesmo: querer saber sobre a vida alheia. Chamo isto de Síndrome da Marmota.
Já perguntei certa vez, não me lembro a quem, se não faria mais sentido abrir a porta e sair para rua verificar o acontecido. Assim poderíamos perguntar, demonstrando assim preocupação com nosso semelhante e extrair a “informação necessária” (“adoro” esta história de sarcasmo entre aspas!!!).
-Imagine, vão pensar que somos curiosos!!! – A pessoa acabou me respondendo. Ok, até aí eu entendo. É melhor ser um curioso anônimo medroso do que um xereta declarado conhecido.
Agora vem a parte interessante. Mesmo que o barulho esteja alto, que ouçamos o “Parabéns pra você” nós ainda queremos ter a certeza se é um aniversário rolando na residência vizinha. Isso é ou não um caso de Estranheza mental?
Sugiro então que da próxima vez devemos dar uma de João-sem-braço e, mesmo sem ter sido convidado, ir até o vizinho. Quem sabe ele não te convida para o bolo?
E para aqueles que a esta altura do campeonato devem estar reclamando que eu não fui tão curto como prometi ser no início desta nossa conversinha diária, aqui vai minha resposta: foi porque o assunto na casa do vizinho se prolongou por mais tempo do que o esperado. Inté a próxima pessoal, vou voltar a sondar janelas!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu recado. Sua opinião é muito importante para o andamento do nosso trabalho aqui neste Departamento...